Cupom de primeira compra: OLA10
É verdade que todo mundo gosta de uma papelaria, acho que nem precisamos explicar muito esse amor por papel. Tudo aconteceu tão naturalmente, no início era só um vício em adesivos, que virou um vício por planejamento e por fim evoluiu para “E se eu mesma fizer meus cadernos?”. 

Sempre tive um pé no artesanato, talvez os dois e as mãos também, nunca me vi parada, sempre fazendo alguma manualidade, criando e inventando. Até que fui levada pela correnteza da papelaria, no início relutei um pouco, mais pela ansiedade e o medo de um mundo novo e tão amplo, inclusive tive dificuldade para decidir o nicho para onde iria. 

Depois de decidido pela encadernação, a tarefa mais difícil: Um nome. Como decidir algo tão pessoal? Queria que fosse algo com história, algo feliz, que passasse um bom sentimento para o mundo. Em uma noite de conversa com minha irmã, surgiu a ideia de homenagear nossa avó materna, falecida há poucos meses até então. No mesmo momento veio à mente uma memória de sua última vinda ao Rio de Janeiro, nessa época ela ficou bastante tempo. Enquanto estava passando uns dias na casa de minha mãe sempre ouvia um bem-te-vi cantando todas as manhãs, quando falouVocês estão ouvindo a conversa dele?”, pensamos que a velhinha estava ficando gagá, quando ela finalmente solta a pérola “Ele diz assim: Viiiu? Bem que eu disse!! Cento e vinte, cento e vinte!”. 

Daí veio o nome da papelaria e por isso um passarinho na logo, uma homenagem a vovó mais coruja do mundo. Aquela que passou por muitas situações difíceis na vida, que criou os filhos sozinha e deu muito amor aos netos, que depois de 30 anos ainda guardava meu sapatinho a sete chaves em um baú. É para dona Luca nossa homenagem. 


E assim nasceu a Bem que eu dissePapelaria.